Boa noite, queridos.

Em mais um momento de devaneio pela minha cabeça decidi escrever um texto, então vamos lá:

Começos são difíceis. Os finais? Eles são realmente torturantes, mas não há nada mais difícil que o início de algo. Não digo "difícil" como algo ruim, talvez finais realmente sejam bem piores, mas os começos são d-i-f-i-c-e-i-s. É algo complicado iniciar uma conversa com alguém, o início de um livro ou qualquer texto que se preze. Iniciar discursos ou relacionamentos, sendo o último exemplo o que sempre traz os resultados mais impactantes... Foi uma das coisas que eu aprendi.
 Acredito que, em alguma parte da vida de todas as pessoas existem aquelas feridas que não são cuidadas e levam sempre a coisas piores. Algumas nós mesmos voltamos a abrir e outras simplesmente não saram com o tempo. Melhoram até, mas não curam e essa é a primeira coisa que nós devemos pensar quando começamos algo.
Ou talvez sejam os meios as coisas mais complicadas, sabe?! No fim das contas, o meio da história é onde tudo se desenrola. Se tudo não se encaixar muitas coisas ficarão soltas, muitos fios... E é no meio que temos a paixão e então, o amor. E esses sentimentos são coisas que, durante nossa carta, serão repetidos muitas vezes.
O ser humano foi feito para amar, não importa a forma. Para não prolongar nosso texto vamos discutir sobre o amor romântico. Hoje falar sobre isso é quase um Tabu, levando em conta a quantidade de vezes que somos julgados por mergulhar de cabeça em coisas como namoros a distância ou relacionamentos jovens, mas a verdade é que o amor em todas as suas formas é algo que se ganha e se cuida, não se tem e joga fora. A paixão e o amor são coisas que nós não controlamos, apenas entendemos e tentamos compreender e, quando isso nos machuca, tentamos reprimir até parar de doer.
 Como seres humanos na metade da nossa carta, esses sentimentos são só o pouco de muitas outras coisas que virão a acontecer mas, hoje, o que mais dói ainda é a solidão que tantos casais ao redor te fazem sentir. Porque, no início, fomos ensinados que nada teria fim. A verdade é que o amor existe sim, mas ele tem níveis e a nossa cabeça tem vontade própria. O amor é sim como uma rosa, ou como uma casa que você construiu ou a sua coleção de quadrinhos... se você não cuidar, ele desgasta e pode quebrar.
 Por fim, - sim, eles são bem mais difíceis, - eu aprendi uma terceira coisa. O amor que você dá nem sempre será retribuído. Simples assim. As vezes nós damos tudo e não recebemos nada em troca e é nos momentos entre a morte de um amor e o início de outro que a gente tenta encontrar o próprio amor e, no fim das contas, aceitar o amor que as pessoas estão te dando, sem pedir mais simplesmente por oferecer mais.

P.S: Ir atrás de alguém não te faz trouxa, só demonstra que você ainda tem esperanças. As vezes as coisas mudam, tenta manter isso em mente.


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