Olá, meus queridos!
Hoje eu vim falar de uma série que existe a pouco tempo mas já conquistou o coração de todos maconheiros  desse mundão de Jah!


Importante começar por aqui falando que essa resenha não tem qualquer intenção de incentivar ninguém a fazer nada, estou apenas dissertando sobre uma série muito interessante da Netflix que deveria ser assistida por todos, pois preconceito não leva ninguém a nada <3
Bem, vamos começar pela sinopse: 
Uma mulher (Kathy Bates) sempre lutou pela legalização da maconha. Atualmente, ela é dona de uma loja que vende maconha medicinal. Mas no lugar, seus funcionários, que inclui seu filho, trabalham pouco e fumam muito.
 Basicamente, essa atriz maravilhosa vive a história de Ruth, uma ativista estadunidense que sempre lutou pela legalização da cannabis. A série se passa com o cotidiano dentro da loja, onde a senhora sofre muitos preconceitos de lojistas locais, das autoridades e, com dificuldades, consegue administrar junto ao seu filho e seus funcionários o "Caminho Alternativo da Ruth".
A série se concentra nos tipos de usuários da erva e também na vida de cada um dos funcionários da loja e mostra como, na maioria das vezes, a estupidez vem de cada um e não da planta. Apesar de liberal nesse sentido, a personagem principal apresenta algumas ideias retrógradas que são desconstruídas com o passar dos episódios.- e outras nem tanto.  Vemos também - em delírios representados por animações maravilhosas - o trauma do segurança vivido na tela por Tone Bell, que acabou de voltar de sua missão com o exército e sente as consequências pesadas de sua ida. Outro ponto interessante que é pontuado na série são os preconceitos e racismos.
 Vemos o preconceito de pessoas que, por conta do seu próprio conservadorismo não são a favor da erva e há também a questão dentro da comunidade de usuários, onde se destacam os personagens Dank e Debby, caracterizados por "stoners" (usuários constantes de cannabis). Eles são os clientes vip da loja, porém a personagem principal não gosta deles e constantemente os define como a razão para as pessoas odiarem tanto a maconha. 
 Outro personagem que eu achei muito interessante é o agricultor das plantas da loja. Um rapaz que cresceu em uma comunidade alternativa e que se mostra de uma generosidade e de um coração de criança lindo. Com o passar da série podemos perceber que até ele tem alguns problemas, tornando-o ainda mais querido.
 Eu fui olhar alguns reviews da série e muitos falam que o enredo é confuso e ficou um pouco pesado para uma série de comédia, mas acredito que a intenção de Chuck Lorre (criador também de The Big Bang Theory e Two and A Half Man) era justamente essa: abordar questões dramáticas com um pequeno toque de humor. 
 Além de personagens interessantes - e que me deixaram ansiosa para ver as mudanças da próxima temporada - a série também traz imagens engraçadas de filmes antigos, a gravação de "vídeos no youtube" da loja, onde eles explicam variedades da planta e interlúdios com cenas engraçadas como pessoas comendo besteira e viajando... No fim das contas ela é quase interativa. Divirtam-se!



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